O setor automotivo é um dos segmentos sobre os quais, se você não se atualiza nem entende as novidades, acaba ficando para trás e perdendo espaço para a concorrência. Inclusive, será que você e seus colegas de trabalho estão por dentro do universo do carro híbrido?
Na verdade, ele não é novidade: o primeiro vendido no Brasil, o Ford Fusion Hybrid, está no mercado desde 2012. Uma vez que são uma ótima opção para quem quer aliar potência e economia, fatores importantíssimos hoje, esses modelos têm se multiplicado e vêm ganhando cada vez mais espaço nas ruas.
Então, se quiser saber mais sobre o assunto, continue lendo este texto que a KOSTAL preparou.
Carro híbrido: o que é e como funciona?
Básica e resumidamente, a diferença entre os veículos híbrido e o convencional é que o primeiro funciona com 2 motores, não apenas 1. Além do motor clássico à combustão a gasolina, etanol ou diesel, ele também tem um segundo propulsor, o elétrico.
E qual é o objetivo de 2 motores? A resposta é simples: combinar as vantagens e benefícios de cada um.
O motor à combustão tem o objetivo de movimentar o veículo, atuando principalmente em situações de alta velocidade, como quando há maior demanda de potência. À medida que a potência aumenta, porém, o mesmo acontece com o consumo de combustível, fazendo com que mais poluentes sejam lançados no meio ambiente.
É aí que o motor elétrico entra. Isso porque ele tem um custo por km muito mais baixo e não emite nenhum poluente para o ar. Enquanto o motor à combustão proporciona boa autonomia e potência, o elétrico garante maior economia e menor emissão de CO2.
Entendeu o que falamos sobre combinar as características positivas de cada um?
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Os diferentes tipos de carro híbrido
Como já vimos, o carro híbrido permite mais economia e potência ao mesmo tempo. Agora, vamos entender quais são os principais tipos que contam com a tecnologia híbrida. Em suma, eles podem ser divididos em 3 grupos, que são em série, em paralelo ou misto.
Em série
São aqueles cujos motores atuam ligados em sequência, sendo que a saída do motor à combustão alimenta a entrada do motor elétrico. Basicamente, são locomovidos exclusivamente pelo propulsor elétrico.
Dessa forma, o motor a gasolina, diesel ou etanol serve apenas para fornecer a energia responsável por carregar a bateria.
Em paralelo
Já o carro híbrido em paralelo usa os 2 motores para gerar a força necessária, como o próprio nome diz. No entanto, neste tipo de veículo os motores à combustão fazem a maior parte do trabalho, sendo que o propulsor elétrico ajuda na melhora de desempenho.
Misto
Por fim, o misto, também chamado de “combinado”, é o mais comum entre os veículos comercializados no Brasil. Ao misturar os sistemas em série e em paralelo, o misto busca atingir a maior eficiência de ambos os motores, independentemente de qual propulsor será utilizado para movimentar o carro.
Plug-in
Há ainda um quarto e último tipo de carro híbrido, que é o plug-in. Este modelo apresenta um plugue que conecta o veículo a uma tomada para carregar a bateria através de fontes domésticas de energia ou de recarga rápida, mais ou menos como acontece com os carros elétricos.
Seus pontos positivos é que a bateria é capaz de acumular mais energia, fazendo com que o carro percorra distâncias maiores utilizando apenas o propulsor elétrico. Isso se reflete diretamente em um baixo consumo de combustível e baixas emissões de CO2 no meio ambiente.
Os ciclos Atkinson e Otto
Você já ouviu falar neles? Pode ser que os nomes seja estranhos, mas com certeza você sabe como funcionam.
O ciclo Otto é o mais comum nos veículos convencionais, ou seja, aqueles que trabalham unicamente com motor à combustão. Resumidamente, ele funciona com 4 tempos iguais: admissão, compressão, expansão e exaustão. Em uma linguagem mais técnica, as válvulas de admissão se fecham quando o pistão atinge o fundo (ponto morto inferior). Em seguida, a fase de compressão começa.
No chamado ciclo Atkinson, sistema presente nos carros híbridos, as válvulas só se fecham depois que o pistão começa a subir novamente. Isso garante uma maior eficiência na queima do combustível, uma vez que boa parte do ar e do combustível que foi levado retorna ao consumo.
Assim, nos híbridos, o motor transfere mais energia da combustão do ar e combustível para o pistão se movimentar, o que atrasa o início da compressão.
Existe diferença na hora de dirigir?
Ter essa informação é muito importante no caso de os seus clientes precisarem tirar essa dúvida com você. Então, veja só nossas dicas.
Em primeiro lugar, vale citar que o motor à combustão possui um tamanho reduzido se comparado aos modelos de veículos convencionais.
Outro ponto que merece destaque é que o propulsor elétrico tem algumas características específicas, como a frenagem regenerativa. Isso significa que toda vez que o freio for acionado ou o acelerador for aliviado, o motor elétrico atua de modo inverso, enviando energia de volta para as baterias.
Na economia de consumo, pneus com menor resistência e a aerodinâmica do veículo também contribuem. No entanto, é necessário que o condutor não sobrecarregue o sistema, como em acelerações bruscas.
O último ponto é o fato de que, em modo elétrico, o carro híbrido não faz praticamente nenhum barulho. Por isso, é muito importante dirigir com ainda mais atenção, já que as outras pessoas no trânsito dificilmente vão ouvir seu veículo se aproximando.
Agora que você tem todas essas informações, vai ser mais fácil preparar seu negócio para receber esse tipo de demanda, não é mesmo? Como falamos no início do texto, este tipo de veículo não é uma novidade, mas está se tornando mais popular agora. Então, é importante ficar de olho nessa tendência para não perder nenhuma oportunidade.
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