Gasolina, diesel, GNV e no caso do Brasil, o etanol, são os combustíveis predominantes na frota que circula no mundo, porém os modelos híbridos e elétricos avançam e o desenvolvimento de motores movidos a hidrogênio está bem adiantado.
Desde sua invenção, os automóveis utilizam motores com a combustão interna, a qual ocorre ao queimar um líquido combustível. O primeiro automóvel movido a gasolina foi patenteado pelo engenheiro Karl Benz em 1886, já Rudolf Diesel, apresentou e registrou o primeiro modelo com motor diesel em 1893. No final do século XIX, nos Estados Unidos foi patenteado o primeiro motor movido a GNV Gás Natural Veicular.
Por sua vez, o Brasil é reconhecido mundialmente porque desenvolveu e utiliza o álcool, depois denominado etanol, como combustível. O primeiro motor convertido nos testes foi de um Dodge Polara 1800, o “Doginho”, no final dos anos 1970. Ele foi desenvolvido nas instalações da EMBRAER em São José dos Campos (SP), pelo engenheiro Urbano Ernesto Stumpf. E a Fiat, em 1978, foi a primeira fabricante de automóveis instalada no Brasil a produzir um modelo com este tipo de motor, o Fiat 147, apelidado de “cachacinha”, por utilizar o combustível derivado da cana de açúcar.
Também é utilizado como combustível para os motores a combustão interna o gás natural. Ele surgiu no final do século XIX, patenteado nos EUA. O Brasil passou a utilizar o GNV como combustível de automóveis a partir de 1991, porém, os motores precisam ser convertidos. E a Scania evoluiu a tecnologia ao lançar em 2019 os caminhões com motor desenvolvido para utilizar o gás natural como combustível.
No entanto, desde a invenção do motor a combustão interna, os desenvolvedores procuram maneiras de reduzir e até eliminar a emissão dos gases tóxicos em maior ou menor proporção, gerados na queima do combustível. Essa busca levou a investirem em veículos elétricos, que neste caso não emitem poluentes pelo escapamento, mas sim no processo de geração de energia elétrica, pois há países que precisam queimar carvão ou gás e assim obter eletricidade, e os híbridos, com dois tipos de motores o elétrico e a combustão.
Está registrado na história do desenvolvimento do automóvel que o primeiro híbrido foi criado em 1901 com o nome de Lohner-Porsche Mixte, desenvolvido por Ferdinand Porsche. Porém, a popularização do híbrido foi promovida pela japonesa Toyota, ao lançar em 1997 o Toyota Prius. O modelo agradou e ganhou o mundo.
As primeiras unidades do híbrido importadas do Japão, chegaram ao Brasil em 2012, quando a Toyota disponibilizou para testes alguns veículos que foram utilizados como taxi e automóveis de serviços. Já em 2013 o modelo passou a ser comercializado nas concessionárias da marca para o púbico em geral. Outra novidade tecnológica desenvolvida pela fabricante japonesa, foi a de proporcionar ao motor a combustão receber como combustível o etanol, gasolina ou a mistura dos dois em qualquer proporção, ou seja, criou o primeiro híbrido flex do mundo, lançado em 2019 no Toyota Corolla.
Nos dias de hoje a indústria automobilística desenvolve os veículos com motores alimentados por energia elétrica, a qual é armazenada em baterias de Íon de Lítio ou Níquel Hidreto Metálico, para ser a solução efetiva no que diz respeito a emissão de poluentes, porém, como citado a cima, além de a produção de energia elétrica não ser considerada limpa em vários locais do mundo, há o problema do descarte dessas baterias ao final da vida útil.
Outra questão a ser resolvida é a autonomia oferecida por estes sistemas de propulsão e ainda a implantação de postos de carregamento para atender a frota circulante. Sendo assim, para que se torne uma solução eficiente, os sistemas de armazenamento de energia precisam evoluir.
Também há vários estudos, inclusive no Brasil, para utilizar o hidrogênio como combustível. E a Toyota mais uma vez saiu na frente, pois em 2014 passou a vender no Japão o Toyota Mirai, o primeiro carro de série do mundo movido a uma célula de hidrogênio, que neste caso emite pelo escapamento vapor de água.
As fabricantes Nissan, Hyundai e a Toyota, trabalham no desenvolvimento dessa tecnologia e adotaram o Brasil como polo estratégico, pois o etanol é um combustível limpo para gerar hidrogênio e abastecer os tanques destes veículos ecologicamente corretos.
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