Vamos adentrar agora na legião de combustíveis utilizados ao decorrer dos anos. E que tal descobrir mais sobre a vida útil das baterias de carros elétricos? Será que elas viciam, igualmente as baterias dos smartphones? Ou simplesmente encerram atividades após um tempo, demandando a aquisição de uma nova bateria?
A Gasolina é o combustível frequentemente utilizado na maioria dos carros. Porém, atualmente é visto como old-fashioned (antiquado), devido a sua alta emissão de C02 (dióxido de carbono) no ar. Com um acréscimo evidente na preocupação sobre as condições climáticas e suas mudanças drásticas, encontrar alternativas para um poluente é reconhecido como mais que obrigação. Assim, outros combustíveis passam a ser preferência.
O Diesel é uma escolha mais popular dentre aqueles que viajam longas distâncias, como: vans, caminhões, trens e barcos, pois ele tende a durar mais durante esses trajetos. Apesar do diesel emitir menos dióxido de carbono, detendo uma boa quantidade de elementos naturais, ele pode emitir óxido nitroso (N2O), o qual foi referido como “ Um gás de efeito estufa esquecido” por David Kanter, pesquisador de poluição de nutrientes na Universidade de Nova York. Essa afirmação parte do conhecimento que, assim como CO2, esse gás tem a vida média de 114 anos no céu antes de se desintegrar e também destrói a camada de ozônio.
Temos o Petróleo Liquefeito (também denominado propano), conhecido por ser um componente volátil da gasolina, como uma opção menos propagada e utilizado ao redor do mundo, embora seja uma alternativa de energia verde quando comparado aos demais combustíveis. No Reino Unido, é ligeiramente mais comum se deparar com o uso desse combustível, tradicionalmente em carros híbridos, os quais falaremos mais adiante.
Mais um combustível eco-friendly, igualmente popular, é o Gás Natural Comprimido. Ele é bem conhecido em âmbitos mais engajados em causas ambientais, e pode ser uma ótima estratégia para empresas que desejam aumentar a sustentabilidade para operação de veículos, além de garantir que a população os enxergue com mais satisfação que as demais companhias responsáveis pela produção de elementos tóxicos.
Etanol, já há muito conhecido por provir da cana de açúcar, cevada e plantas de milho, é largamente entendido como um biocombustível consumido junto com os demais combustíveis descritos acima. Essa grande estima parte da sabedoria de que o Etanol é uma fonte de energia renovável e mais provável de ser usada no futuro.
Em concordância com o nome, os Biodieseis são diesel produzido por recursos naturais, tais como: óleo de palma, colza e beterraba sacarina; e é importante lembrar que o óleo de palma é adquirido por meio do desflorestamento, impactando negativamente no ambiente, tornando-se ecologicamente inviável, além do alto custo de produção quando comparado a combustíveis convencionais.
Carros que supostamente são aptos ao consumo de biodiesel devem ser substancialmente mudados. Porém, em pequenas quantidades, ele pode ser utilizado através de pouca ou nenhuma mudança. Por dentro do Reino Unido, o McDonald’s faz uso das gorduras provenientes das suas fritadeiras para cozinhar em Liverpool e posteriormente ser aproveitada como combustíveis para veículos de entrega.
Mas e sobre os carros elétricos, ou híbridos?
As companhias preencheram o mercado com uma variedade de carros híbridos na última década. E, nesse momento, estamos acompanhando um crescimento acentuado no mercado de veículos 100% elétricos. Conforme descrito em um de nossos blogs, as gigantes chinesas (BYD, GWM) estão dispostas a investir um alto montante de dinheiro nesses estilos de veículos.
Por dentro do universo de carros híbridos temos variadas formas de atuação, sendo as 4 principais: Híbridos Leves, Híbridos Completos, Híbridos Plug-In e Veículos Elétricos com Extensor de Autonomia.
Híbridos Leves: Nesse sistema, o veículo é incapaz de funcionar tão somente com a energia elétrica. Em lugar disso, o automóvel usufrui desse sistema para gerar um mero impulso ao motor a gasolina, e também para contribuir ao manuseio do consumo abundante de energia de partes como o
ar-condicionado. Além disso, as baterias são recarregadas por meio de uma combinação de potência do motor a gasolina + energia recuperada quando o veículo freia – conhecida como freio regenerativo, que converte energia cinética em outra forma.
Híbridos Completos: Igualmente aos Híbridos Leves, os Completos dispõem das opções de motor a gasolina e bateria elétrica. A diferença se encontra no poder de atuação dos dois sistemas. Os Completos são capazes de mover o veículo por algumas distâncias utilizando apenas o sistema elétrico. Em relação a bateria, o carregamento é feito da mesma forma que no sistema anterior (energia proveniente do motor a gasolina + freio regenerativo).
Híbridos Plug-In: Aqui, a história muda consideravelmente. Invés de um bateria recarregada através de processos internos, o Plug-In permite que isso seja efetuado via meios externos tanto quanto internamente. É válido dizer que esse sistema é uma porta de entrada para os veículos elétricos, já que possibilita a utilização exclusiva do componente elétrico por uma maior quantidade de tempo.
Veículos Elétricos com Extensor de Autonomia: Esse modelo pode ser entendido como um veículo elétrico com uma função híbrida efetiva. Predominantemente, o veículo faz o uso confinado ao sistema elétrico. Porém, quando a bateria descarrega, esse sistema permite que a bateria seja carregada pelo motor a gasolina. Ou seja, invés de dispor de um mecanismo a combustível que move o carro, ele emprega a esse motor a tarefa de carregar a bateria quando necessário. E, dependendo do tamanho desse motor, a energia gerada pode fomentar uma locomoção entre poucos quilômetros até centésimos deles.
Carros Elétricos
Por dentro desses automóveis, o motor é suprido por baterias recarregáveis de íons de lítio (elétricas), sobre as quais falaremos mais adiante. Sabendo que ninguém pretende que o veículo atinja uma alta quilometragem e se sustente nela permanentemente, precisamos de um controlador que ajuste a quantidade de energia sendo direcionada ao motor, e assim permita que o veículo acelere conforme o pedal for ligeiramente pressionado. Esse controlador (aka Inversor Compacto) encontra-se “no centro” do motor e executa justamente as funções citadas.
Sobre as baterias
Diferente das baterias encontradas no celulares, que não precisa prover muita energia, a dos carros pode ser entendida como um amontoado de várias outras baterias, com múltiplos módulos e células, que alcançam a energia necessária pelos automóveis. Como já dito, essas baterias contém lítio, que são baseadas em átomos sem carga elétrica (íons). Uma vez 100% carregadas, essas baterias possuem muitos íons armazenados e esses posteriormente se movem para dentro dos eletrodos positivos, conforme víamos nas aulas de química básica. E, então, retrocedem quando são eletricamente carregados. Basicamente, uma conversão de posições entre “carregados” e “descarregados”.
A cereja do bolo dessas baterias é que, diferente das demais, elas são astutamente eficiente em serem carregadas e descarregas, resultando em um processo de deterioração mais tardio. A duração dessas baterias variam dependendo de alguns fatores como: capacidade da bateria, o tipo de condução, as condições climáticas e o modelo do veículo. Em média, podem durar entre 8 e 12 anos, com uma vida útil de várias centenas de milhares de quilômetros antes de precisarem ser substituídas ou recicladas. E, claro, o desgaste tende a acontecer naturalmente com o tempo, mesmo sendo de maneira mais demorada que em outras baterias. E, respondendo a perguntas já vistas anteriormente, essas baterias não sofrem do mesmo tipo de vicio visto em modelos mais antigos como a de níquel-cádmio, que precisavam ser descarregadas plenamente antes de serem recarregadas para não correr o risco de degradar a capacidade da bateria.
OBC – ONBOARD CHARGER
O Onboard Charger da KOSTAL foi projetado para permitir o carregamento rápido e competente das baterias dos carros elétricos. Ele otimiza a eficiência energética durante o processo de carregamento, reduzindo as perdas de energia e maximizando a quantidade da carga transferida para a bateria. Além disso, ele é adaptável a diferentes tipos de fontes de energia, como tomadas domésticas, estações de carregamento públicas ou carregadores de alta potência, oferecendo versatilidade ao usuário. O Onboard Charger também incorpora medidas avançadas de segurança para proteger tanto o veículo quanto o sistema elétrico durante o carregamento, garantindo uma operação segura e confiável. Essas características combinadas contribuem para uma experiência única, fugaz e segura para o carregamento da bateria dos veículos elétricos.
